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Norma técnica para a criação de tilápias

  • cazufv
  • 27 de mar. de 2015
  • 2 min de leitura

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A tilápia é o peixe mais cultivado no Brasil. Representa 47% da produção nacional de pescados. Mas a qualidade do produto final varia muito conforme o local em decorrência da falta de padronização no manejo. Esta história começou a mudar em 2011, quando o Sebrae, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o Ministério da Pesca e Aquicultura e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) uniram forças para elaborar a normatização da atividade. “Nosso objetivo é estimular o crescimento sustentável dos pequenos negócios rurais em piscicultura mostrando práticas de segurança alimentar, de proteção ambiental, bem como referentes à qualidade, à produtividade e competitividade”, diz Newman Costa, Coordenadora Nacional de Aquicultura e Pesca do Sebrae.

Há três anos, foram feitas visitas a polos produtores de vários dez Estados com o intuito de identificar os principais entraves. Emerson Esteves, produtor de Tilápias em Santa Fé do Sul (SP), foi um dos piscicultores visitados. Na região, os principais problemas estão relacionados à falta de padronização dos alevinos e principalmente da ração, que representa de 70 a 80% dos custos da produção. O fato de não chegar devidamente balanceada prejudica a conversão alimentar. Por isso, o normativo técnico prevê análises nas formulações da ração para aumentar a produtividade.

Representantes do setor ajudaram na elaboração da proposta por meio de reuniões presenciais, web conferências, e-mails e consultas públicas. O objetivo é ajudar os produtores na superação também de outras dificuldades: licenciamento, controle e monitoramento ambiental, práticas higiênico-sanitárias e de manejo, qualidade final do produto, bem- estar animal, rastreabilidade, qualidade da água e critérios de sustentabilidade.

A proposta do Sebrae e parceiros está em consulta pública até 23 de março. Os interessados em conhecê-la e aprimorá-la basta acessar o link. Após este prazo, todas as contribuições serão analisadas e, se necessário, o documento será colocado novamente em consulta pública. Caso contrário, a norma segue para a revisão e depois publicação. A adesão é voluntária. “O interessado em seguir terá acesso ao know-how e toda tecnologia testada e aprovada para reduzir as perdas, melhorar a qualidade do produto e preservar o meio ambiente”, informa Newman.



Fonte: Globo Rural/ Lívia Andrade



 
 
 

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